Por: | 31 de outubro de 2019 4Min de leitura
Novas tecnologias estão sempre surgindo no leque de opções para os desenvolvedores. E o Flutter tem se mostrado uma ferramenta que pode facilitar os processos.
O Flutter é um framework desenvolvido pela Google na linguagem Dart, que permite o desenvolvimento de aplicações nativas tanto para Android quanto para iOS a partir da composição de Widgets.
O React Native parece estar perdendo muito do seu apelo, com algumas empresas notáveis anunciando que estão abandonando o produto (confira este artigo do Gabriel Peal, da Airbnb). Analisando o mercado, os artigos e o que os recrutadores procuram no LinkedIn, parece que o React Native não é mais tão popular assim. Quando grandes empresas se interessam por novas tecnologias e abandonam outras, isso tem impacto direto na comunidade de desenvolvedores.
Para entendermos melhor, precisamos desmembrar o Flutter nos seguintes pilares:
Flutter UiToolkit O Flutter é o UI toolkit do Google para criar aplicativos nativamente compilados para dispositivos móveis, Web e computadores a partir de uma única base de código.
Dart Linguagem: ECMA Standard O Dart é uma linguagem incrivelmente rápida de aprender. Ela conta com HotReload. Dart é AOT (Ahead Of Time) compilado para código nativo rápido e previsível, mas também pode ser JIT.
Frontend & Backend: Código Único Ao contrário da codificação do Android, onde há arquivos separados para as views, que são referenciadas pelo backend (Java), o flutter usa uma única linguagem, com os conceitos reativos de programação.
Variedade de IDEs: VSCode É possível usar o Android Studio e o VSCODE, além de muitas outras. Ou seja, não há necessidade de migrar de IDE para Linguagem.
Ao invés de utilizar a webview ou se basear nos widgets de OEM do dispositivo, o Flutter renderiza todos os componentes de visualização usando seu próprio mecanismo de alto desempenho. Isso permite criar aplicativos com características de desempenho nativas. O código C / C ++ do mecanismo é compilado com o NDK no Android e o LLVM no iOS. Qualquer código de Dart é compilado em AOT para código nativo durante a compilação.
A escolha de usar o Flutter ou não vai depender do que cada time de desenvolvimento achar mais viável, mas listamos algumas vantagens que podem ajudar na decisão:
O Flutter conta com o Dart, que tem dois modos de compilação (JIT e AOT). Assim, é possível evitar erros de runtime e, durante o debug, o desenvolvedor ganha o HOTReload, Ferramentas de desempenho e renderização.
Entre todos os players, apenas a Google tem os recursos e incentivos para ver o Flutter decolar.
Graças à suave curva de aprendizado da linguagem Dart e do padrão de composição declarativo, o Flutter se tornou a habilidade de crescimento mais rápida entre os engenheiros de software, de acordo com o LinkedIn (em março de 2019).
Com sua abordagem técnica revolucionária, uma comunidade forte e dedicada e uma estratégia corporativa de seu autor e apoiador original, o Flutter tem potencial para ser a próxima grande novidade.